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Letra de 'Sílaba Silenciosa' de Flagelo Urbano - Escucha y canta en New Musica

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Sílaba Silenciosa

Flagelo Urbano

Canciones

Do que me vale fugir?
Da morte, da dor, da fome, do perigo?
Do que me valerá fugir meu amigo?
Jamais poderei fugir, porque me levo comigo

Levo os sonhos adiados, esperanças dilaceradas
Levo o suor de um povo que trabalha e não tem nada
Levo a frustração, estou partindo agora
Levo a tristeza de ter nascido num país
Onde a liberdade é defendida com discursos e atacada com metralhadoras

Levo a fome, levo a vergonha, levo a nudez
Levo a hipocrisia, levo também a estupidez
Como dois e dois são quatro sei que a vida vale a pena
Embora o pão seja caro e a liberdade tão pequena

Vou em busca da revolução como Nito Alves quis
Conquistar a todos
O direito não somente ao pão
Mas a poesia e então serei feliz

Quando fracos e desencorajados levantarem suas cabeças
E deixarem de acreditar na força dos seus opressores
Acreditar é muito mais simples do que pensar
É por isso que existem mais crentes do que pensadores
O crente apenas crê sem analisar

Estou partindo agora, seguindo as pegadas de um sonho sem fim
Para um lugar distante chamado dentro de mim
Vou buscar a liberdade que o sonho humano alimenta
Não há ninguém que explique e ninguém que não o entenda

Vou em busca
Vou sair agora
Não levo malas comigo
Apenas o sonho me aguarda lá fora

Vou entender as flores, os pássaros a namorar
Vou ver o céu a falar a linguagem do mar
O ilhéu, a rosa, o silêncio cantar em prosa
Pareço fora de mim?
Não sou apenas uma sílaba silenciosa

Eu sou os versos que compõe a poesia do poeta
A caneta que não que não se escreve quando a frase não é certa
Eu sou o sopro da mudança na luta fervorosa
No fundo eu sou, uma silaba silenciosa

Mas do que me valerá fugir então?
Da morte, da dor, da fome do perigo?
Não há espaço para fuga não!
Quando a tua hipocrisia é o teu maior inimigo

Quando os ventos da mudança devastam as tuas certezas
E o impendem de enfrentar as armas, e dizer com firmeza
Que já não mais sentarei a vossa mesa
Para comer do vosso pão e beber da vossa água
Sem fingir que no lugar do coração carrego larvas

E uma tristeza que me devora por dentro
Que transforma em utopia a honestidade e o bom senso
A mísera existência do jovem e da criança
Do mais velho já sem esperança
No planeta azul e no homem que o habita
Na beleza da poesia e na ciência política

Deixai-me partir e travar o meu combate
Deixai que eu me entregue aos caprichos da arte
Vou em busca de uma saída
Que me conduza ao elixir de uma longa vida
E me ensine alquimia
Para transformar lágrimas em oásis de liberdade
Para que com esta via
Morra em mim o covarde
A voz que se cala, os punhos sem manifesto
Com medo da bala que cala os gritos de protesto

Descobri que de nada me valerá fugir afinal
Nem de quem ontem era consciente e hoje é comercial
As rosas mortas não impedem o chegar da primavera
Quando se é um autêntico profeta para a sua era
Quando o silêncio, a indiferença e a passividade
Nada mais são se não o ópio da sociedade
Que emerge á margem da usura e do peculato
Entre o luxo e a ostentação está a fronteira do asfalto

Do do que me valerá fugir afinal?
Da morte, da dor, da fome, dos meus amigos?
De nada me valerá fugir meu irmão
Já mais poderei fingir
Porque ainda me carrego comigo

Eu sou os versos que compõe a poesia do poeta
A caneta que não que não se escreve quando a frase não é certa
Eu sou o sopro da mudança na luta fervorosa
No fundo eu sou, uma silaba silenciosa

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